créditos ao consumo

Um computador, um aparelho elétrico ou uma televisão pode parecer uma excelente ideia, especialmente quando não pode comprar naquele momento.

Mas é importante saber que será muito caro a longo prazo. 

1.

Formas de crédito ao consumo

Algumas instituições financeiras e empresas privadas promovem a consolidação de dívidas como uma forma de as tornar mais geríveis. Prometem que o seu reembolso será menor do que seus pagamentos atuais e previstos, mas nem sempre é o caso.

Antes de avançar para um empréstimo de consolidação:

  • verifique os reembolsos totais dos empréstimos que tem
  • verifique todas as taxas actuais e previstas para seus empréstimos correntes
  • compare o apurado nos pontos anteriores com os reembolsos totais do novo empréstimo, incluindo os custos de instalação e quaisquer outras taxas necessárias.

Seguidamente, considere os pontos abaixo e, se aplicável, procure obter apoio com um de nossos consultores financeiros antes de avançar com a consolidação:

  • o custo do novo empréstimo será mais caro do que os seus empréstimos atuais
  • assegurar-se que os empréstimos que está a pagar serão cancelados (para que possa evitar contraír mais dívidas)
  • transforme dívidas não garantida em dívidas garantida (por exemplo, aumentando o empréstimo da habitação para pagar dívidas do cartão de crédito).

se está em dificuldades financeiras

 
Se está a passar por dificuldades financeiras, geralmente não conseguirá obter um empréstimo para consolidar as suas dívidas, pois já se encontra a lutar para fazer os pagamentos. Se for esse o caso, ligue para 910 128 130 para conversarmos.

2.

OS RISCOS DE CONSOLIDAR

Obter um novo empréstimo ou alterar um empréstimo existente para pagar vários outros empréstimos apresenta alguns riscos. Alguns dos principais estão listados abaixo.

Mais para pagar

A principal desvantagem de um empréstimo consolidado é que, geralmente, leva muito mais tempo para ser reembolsado – e isso significa que pode custar mais no longo prazo.

Taxas, encargos e taxas de juro

Certifique-se de verificar as taxas, encargos e taxas de juro do novo empréstimo – pode ser mais caro no longo prazo do que se simplesmente continuar a pagar os existentes.

Não garantido em “garantido”

Antes de transformar todas as suas dívidas não garantidas (como cartões de crédito) em dívida garantida, lembre-se de que o ativo dado como garantia (por exemplo, a sua casa) estará em risco se as coisas não correrem bem. Também pode estar a transformar dívidas de curto prazo em dívidas de longo prazo. Se a sua casa for copropriedade de outra pessoa, pode vir a ter que pagar essa dívida se ela não o fizer.

Dívida de mutuário único para dívida conjunta

Tome cuidado e certifique-se de que não vai assumir as dívidas do seu companheiro numa consolidação de dívidas. Onde há uma dívida conjunta, pode acabar por ter que pagar a dívida integralmente.

Apenas um credor para negociar

Ao consolidar os seus empréstimos, terá apenas um credor. Se entrar em dificuldades financeiras novamente, só poderá negociar com ele.

OPÇÕES

Algumas dívidas podem ser mais importantes do que outras – e é por isso que falamos sobre dívidas “prioritárias”. Decida quais são as suas dívidas prioritárias e pague-as sempre primeiro, procurando a melhor solução para fazer face às demais dívidas.

Leia mais em Prioritize as dívidas.

Converse com o seu actual credor sobre o empréstimo existente, pois poderá negociar melhores condições e reembolsos mais acessíveis.

Se chegar a acordos com os seus credores sobre os diferentes empréstimos que possui, geralmente ficará numa melhor situação, pois o refinanciamento custa dinheiro. Tente chegar a acordos que reduzam os seus pagamentos.

Consulte Negoceie os termos dos pagamentos para obter apoio e dicas sobre como obter um acordo adequado a si.

Se está a lutar com o pagamento da hipoteca da sua casa, é melhor vendê-la pelos seus próprios meios e nos seus termos. Pode registar proveitos que permitam pagar outras dívidas.

Consulte Empréstimos para habitação para obter mais informações.